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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Fêmea Feminina.




Sou uma fêmea feminina. Pode parecer redundância, mas não é...
Há quem seja fêmea e não carregue consigo uma certa sutileza nos gestos, um leve mistério e encanto nos olhos, um singelo charminho na fala. Há quem não divida comigo o mesmo sexo, e seja tão feminino ( ou feminina?) quanto.
Ser feminina independe da preferência sexual, você apenas é. Eu sou.
E foi observando algumas semelhanças e diferenças entre algumas amigas e eu que esse post nasceu. Eu sou rosa, ela é vermelho, pensei eu. Eu sou meiga ela é avassaladora. Sou mais menina, ela mais mulher, mais amor e ela mais sexo...
Não que nenhuma de nós tenhamos esses momentos, não que nenhuma delas não possa ser meiga, não que eu não possa ser mais mulher que menina, falo aqui de essência. Em essência, tenho um forte apelo feminino, enquanto algumas tem um apelo sexual, intelectual, esportivo...
Já eu sou a típica mulher,que faz as típicas "coisas de mulherzinha": Não saio sem uma máscara de cílios ( prefiro ela ao batom), gosto de salto, gosto de rosa.
Não xingo, sento de pernas fechadas, não fumo, não bebo a ponto de me fazer percebida só pela bebida. Não passo por um espelho sem parar pra ajeitar alguma detalhe no visual, não saio de casa despenteada, adoro vestidos, sou fresca por natureza.
Isso não faz de mim mais correta do que ninguém. Não faz de mim melhor do que a amiga que sobe em árvore, que luta boxe, que usa tênis... isso faz de mim algo que ninguém pode mudar: faz de mim, eu mesma.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Falando Bullying - Parte I


Tenho observado, para meu deleite, um grande movimento por parte da mídia em torno de uma temática que muito me atrai: bullying. Novos livros estão sendo lançados, episódios em séries “ de peso” como Lie to me, entrevistas no programa do Jô e um engajamento do Programas Altas Horas ilustram esse interesse no tema.

Em suma, falar de bullying está na moda.

E justamente por ser uma nova tendência, alguns importantes pontos precisam ser muito bem “ alinhavados”, revistos, discutidos e analisados. Tendo eu uma pequena propriedade no assunto, resolvi falar um pouquinho também.

Antes de tudo, é preciso definir o fenômeno que estamos tratando. Bullying é o conjunto de agressões físicas, verbais e morais expressas por meio de insultos, zombarias,, intimidação e até mesmo violência física sofridos por aquele que, de alguma forma apresenta características que destoam de um padrão pré-definido da maioria. Para se caracterizar como bullying, essas agressões precisam acontecer de modo sistemático e com o intuito de humilhar e constranger a vítima.

Essa definição básica me parece bastante pertinente, já que sob o efeito do entusiasmo com a nova palavra, percebo muita gente confundindo um comentário infeliz, uma brincadeira boba ou uma gafe com bullying. A diferença está na intenção e repetição do fato. Usar desses comentários que me violentam para me agredir, me insultar e me fazer parecer inferior sempre que possível, é bullying. Cometer uma gafe, uma fala infeliz e nunca mais a repetir justamente para não violentar minha moral e psíquico não é bullying. Percebo que estamos entrando numa " paranóia de 8 ou 80" sem necessidade.

Bullying não é brincadeira, é agressão. E sinceramente não acho que a linha que separa uma coisa da outra seja tão tênue assim. Acho que esse é um ponto primordial nessa discussão toda e que merece uma certa reflexão. Entender bem do que estamos tratando pode fazer toda diferença. Ainda existe muito a ser falado, debatido. Talvez eu volte com a parte II, parte III... ou talvez não.

O importante é não fecharmos os olhos para essa prática, não nos calarmos.



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