topbella

sábado, 23 de novembro de 2013

Fantasmas


Cultivo fantasmas,
velhos fragmentos de histórias que não saem da mente. 
Fantasmas vestidos de sorrisos, de lágrimas, de espelho, de dor.
Alimentos esses fantasmas como quem cultiva um jardim, 
acabando por não retirar as ervas daninhas 
que vão crescendo e sufocando pedaços de mim.
Há dias em que tudo é dança de roda e ruídos misturados ao vento...
Há dias em que só os ruins aparecem, 
com suas máscaras transfiguradas de verdades e inverdades.
Fantasmas...
Alguns dizem que eles não existem
mas eu posso apostar que assim como habitam em mim, 
muitos outros habitam em você.

domingo, 13 de outubro de 2013

Presença ausente

Faz muito tempo que não escrevo. Faz muito tempo que não te escrevo.
Entre tantas milhares de coisas que eu tenho pra contar, talvez só uma importe: a de que senti sua falta.Lembro e reconheço ter mostrado um lado amargo e rancoroso na última carta que você nunca leu, mas hoje está sendo diferente.
Eu continuo sem entender muitas coisas, continuo sem esquecer muitas coisas mas nesse momento nada parece ser mais presente do que sua ausência. Ausência de palavras, ausência de calor, ausência completa e dolorida.
Hoje eu queria que você estivesse aqui. Hoje eu te queria sem passado e sem futuro... eu só queria sua presença e nada mais.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O fim?




E se o mundo acabar em 2012 eu não irei o a um show do Nando Reis, nem do Skank, nem do Leoni.

Eu não irei viajar de avião, nem conhecerei a Grécia. Se acabasse em 2012, eu não saberei dirigir um carro, nem guiar uma moto. Não lerei todos os livros que quero. Não conhecerei pessoas que preciso conhecer. Não "voarei" de asa delta, não aprenderei a nadar.
Se tudo acabar em 2012 eu não me vestirei de noiva e não darei a luz a um bebê gorducho. Não terei muitos cachorros em casa e nunca terei me declarado a alguém sem a certeza de ser algo mútuo.

Ok, mundo. Eu sei que as coisas não estão muito boas ultimamente e sei que posso não real realizar todas essas coisas daqui a 20, 30 anos ou em toda a minha vida, mas eu preciso de todas as oportunidades se abrindo para mim a cada dia. Então, se segura aí!

sábado, 18 de agosto de 2012

Reticências





Detesto interrogações, embora as cultive.
Gosto muito de exclamações e as vezes até exagero.
E as reticências... 
Ah as reticências...
Essas me encantam pela liberdade e oportunidade de sempre haver um algo mais...

terça-feira, 24 de julho de 2012

Beleza Relativa




Dizem que beleza é relativo e eu fecho com essa ideia. Atitudes, gestos, charme... há tantos detalhes que fazem soltar os olhos além da beleza física, propriamente dita...
Mesmo assim, há algo que me encanta nesse mundo de pessoas tão belas: a humildade em aceitar que estar dentro de um padrão físico não é sinônimo de soberania. Sou fascinada por pessoas que mesmo tendo uma beleza acima da média, consegue ser natural e humilde. Pessoas que chamam a atenção a partir do momento que adentram pela porta e mesmo assim, sorri com simpatia para os outros, meros mortais.
Mulheres que não olham acima dos ombros fazendo pose de rainha para aqueles que nem sempre estão dispostos a se transformar em súditos. Homens que não agem como se fossem bons demais para respirar o mesmo ar que aqueles que carregam uma beleza comum.
Não, não falo em não se ter noção da própria beleza ou ignora-la por completo como se ela não fosse relevante nessa sociedade focada em aparências. Gosto mesmo é de quem sabe que mesmo sendo um deus(a) grego(a) na terra não deixa de dar um bom dia cativante, um obrigado com verdadeira gratidão, um sorriso ao receber um elogio e se permitem conhecer pessoas normais, de beleza comum e não por isso menos apaixonante. Coisas assim deixam as pessoas mais bela, porque como eu ia dizendo, beleza é algo muito relativo.

terça-feira, 17 de julho de 2012

E se?



Estou viva. Meu coração ainda está vivo, embora ainda mantenha cadeados na porta.
Talvez eu tenha mesmo motivos para alimentar minhas incertezas, mas talvez eu esteja perdendo um pouco da graça de tudo, saboreando de longe em companhia da insegurança. 
A verdade é que eu não tenho o controle de nada em minhas mãos. Não sei exatamente o que se passa, não consigo mensurar nada e quanto mais eu busco respostas, mas me pergunto se entendi corretamente, por que, e se no final de tudo não for nada disso?
E se toda minha visão foi distorcida pela euforia guardada? E se tudo que me parece certo não seja apenas uma possibilidade, remota ou não. Pior, e se EU for apenas uma das possibilidades?
E se a boa educação superdimensiona tudo aqui dentro de mim? E se as respostas já foram dadas mas a cegueira da empolgação me vendou com véus cor-de-rosa, como os tules das bailarinas, romanceando o que é apenas comum?
Seja o momento que for, eu não em canso de me perguntar " e se.."
E me pergunto agora, bem nesse finzinho de texto, se tudo pode ser o que eu quero que seja. E se tudo por como eu quero? E se no fundo, eu sei as respostas e estou buscando incertezas por não ser capaz de acreditar no que é claro? 
E se...
E se?

quarta-feira, 23 de maio de 2012

PLANOS...




Não é irônico como as vezes tudo o que foi planejado cai por terra e o que acontece é exatamente o contrário?
A garotinha que sonhava em ser mulher e que carregava viagens, casamento e valsas na mochila de planos d repente se vê no vazio. Não há cartões postais e nem vestido branco com rendas e laço. As notas musicais simplesmente silenciaram.
A mesma menina que dizia se " casar com 25 e ter filho com 26" hoje mulher, não sentiu a chuva de arroz e tampouco vê chances de ninar um bebê. O script não foi seguido. O protocolo foi quebrado e pulverizado pelo nada que se abateu.
Onde, como e quando tudo foi dar tão errado?
Não há respostas, há perguntas. Não há música, há saliêncio. 
Não há concreto, há abstrato. Não há realidade, há planos.
Planos...
Planos que não se concretizaram. Planos que não respiram, soterrados pela monotonia no dia-a-dia, tendo declarado em seu último fôlego a existência massacrante do nada.

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♥MáH♥
Alguém aprendendo a lidar com emoções, sentimentos...alguém aprendendo a viver.
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