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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O fim?




E se o mundo acabar em 2012 eu não irei o a um show do Nando Reis, nem do Skank, nem do Leoni.

Eu não irei viajar de avião, nem conhecerei a Grécia. Se acabasse em 2012, eu não saberei dirigir um carro, nem guiar uma moto. Não lerei todos os livros que quero. Não conhecerei pessoas que preciso conhecer. Não "voarei" de asa delta, não aprenderei a nadar.
Se tudo acabar em 2012 eu não me vestirei de noiva e não darei a luz a um bebê gorducho. Não terei muitos cachorros em casa e nunca terei me declarado a alguém sem a certeza de ser algo mútuo.

Ok, mundo. Eu sei que as coisas não estão muito boas ultimamente e sei que posso não real realizar todas essas coisas daqui a 20, 30 anos ou em toda a minha vida, mas eu preciso de todas as oportunidades se abrindo para mim a cada dia. Então, se segura aí!

sábado, 18 de agosto de 2012

Reticências





Detesto interrogações, embora as cultive.
Gosto muito de exclamações e as vezes até exagero.
E as reticências... 
Ah as reticências...
Essas me encantam pela liberdade e oportunidade de sempre haver um algo mais...

terça-feira, 24 de julho de 2012

Beleza Relativa




Dizem que beleza é relativo e eu fecho com essa ideia. Atitudes, gestos, charme... há tantos detalhes que fazem soltar os olhos além da beleza física, propriamente dita...
Mesmo assim, há algo que me encanta nesse mundo de pessoas tão belas: a humildade em aceitar que estar dentro de um padrão físico não é sinônimo de soberania. Sou fascinada por pessoas que mesmo tendo uma beleza acima da média, consegue ser natural e humilde. Pessoas que chamam a atenção a partir do momento que adentram pela porta e mesmo assim, sorri com simpatia para os outros, meros mortais.
Mulheres que não olham acima dos ombros fazendo pose de rainha para aqueles que nem sempre estão dispostos a se transformar em súditos. Homens que não agem como se fossem bons demais para respirar o mesmo ar que aqueles que carregam uma beleza comum.
Não, não falo em não se ter noção da própria beleza ou ignora-la por completo como se ela não fosse relevante nessa sociedade focada em aparências. Gosto mesmo é de quem sabe que mesmo sendo um deus(a) grego(a) na terra não deixa de dar um bom dia cativante, um obrigado com verdadeira gratidão, um sorriso ao receber um elogio e se permitem conhecer pessoas normais, de beleza comum e não por isso menos apaixonante. Coisas assim deixam as pessoas mais bela, porque como eu ia dizendo, beleza é algo muito relativo.

terça-feira, 17 de julho de 2012

E se?



Estou viva. Meu coração ainda está vivo, embora ainda mantenha cadeados na porta.
Talvez eu tenha mesmo motivos para alimentar minhas incertezas, mas talvez eu esteja perdendo um pouco da graça de tudo, saboreando de longe em companhia da insegurança. 
A verdade é que eu não tenho o controle de nada em minhas mãos. Não sei exatamente o que se passa, não consigo mensurar nada e quanto mais eu busco respostas, mas me pergunto se entendi corretamente, por que, e se no final de tudo não for nada disso?
E se toda minha visão foi distorcida pela euforia guardada? E se tudo que me parece certo não seja apenas uma possibilidade, remota ou não. Pior, e se EU for apenas uma das possibilidades?
E se a boa educação superdimensiona tudo aqui dentro de mim? E se as respostas já foram dadas mas a cegueira da empolgação me vendou com véus cor-de-rosa, como os tules das bailarinas, romanceando o que é apenas comum?
Seja o momento que for, eu não em canso de me perguntar " e se.."
E me pergunto agora, bem nesse finzinho de texto, se tudo pode ser o que eu quero que seja. E se tudo por como eu quero? E se no fundo, eu sei as respostas e estou buscando incertezas por não ser capaz de acreditar no que é claro? 
E se...
E se?

quarta-feira, 23 de maio de 2012

PLANOS...




Não é irônico como as vezes tudo o que foi planejado cai por terra e o que acontece é exatamente o contrário?
A garotinha que sonhava em ser mulher e que carregava viagens, casamento e valsas na mochila de planos d repente se vê no vazio. Não há cartões postais e nem vestido branco com rendas e laço. As notas musicais simplesmente silenciaram.
A mesma menina que dizia se " casar com 25 e ter filho com 26" hoje mulher, não sentiu a chuva de arroz e tampouco vê chances de ninar um bebê. O script não foi seguido. O protocolo foi quebrado e pulverizado pelo nada que se abateu.
Onde, como e quando tudo foi dar tão errado?
Não há respostas, há perguntas. Não há música, há saliêncio. 
Não há concreto, há abstrato. Não há realidade, há planos.
Planos...
Planos que não se concretizaram. Planos que não respiram, soterrados pela monotonia no dia-a-dia, tendo declarado em seu último fôlego a existência massacrante do nada.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

02/05

Nunca fui muito boa com datas... As vezes elas passam e eu só me dou conta semanas depois. 
Mas algumas, mais do que comemoradas são motivos de reflexão, e hoje eu fico refletindo e imaginando o que seria de mim se não houvesse existido o dia 02/05/09.
Talvez eu não tivesse aprendido a valorizar datas do tipo. Talvez eu continuasse achando que ciúmes não é uma prova (torta) de amor. Provavelmente eu não teria acesso as baladas internacionais, tão famosas nas rádios e nunca teria tido a experiência de ter lido não uma, mas duas obras espiritualistas... não teria certeza de que alguém acredita no meu potencial mais do que eu mesma.
É quase certo também, que eu continuaria a engolir sentimentos achando que isso seria o mais normal, ou continuaria esperando a poeira abaixar e negando qualquer coisa que tivesse por ventura me incomodado. Provavelmente continuaria achando algumas pessoas um saco ou não teria a oportunidade de conhecer algumas outras.
Não teria aprendido que assumir uma qualidade não é falta de educação, e talvez por isso mesmo ouso imaginar o que teria sido de você sem o dia 02/05/09.
Talvez continuasse mostrando apenas seu lado implicante e escondendo uma faceta que eu tanto amo. Talvez não tivesse conhecido uma forma mais branda de amar... Provavelmente continuaria achando que simpatia com estranhos é pura forçação de barra. Talvez não ouvisse um milhão de vezes que cigarro faz mal ( rs).
Teria conhecido Cold Case? Teria aprendido a suportar a cor rosa? Estaria vivendo um momento tão gostoso como o que tem vivido, com uma pessoa que é tão especial para mim?
Temos muito em comum, fomos feitos da mesma matéria com temperos diferentes. Como eu costumo dizer, eu fiquei com o açúcar e você com a pimenta, mas isso são só temperos numa mesma essência. 
Essências que se completam, que se fundem em algo melhor.
Se esta data nunca tivesse acontecido, eu não sei o que seria de mim sem você e também não sei o que seria de você sem mim. Mas uma coisa eu sei: essa data aconteceu. Em meio a febre, em meio a jogo, em meio a provocações... Aconteceu!
Essa data nos uniu, nos marcou, nos fundiu e agora que já refleti os tantos "SE" é hora de comemorar a realidade. Comemorar a sua presença, a minha presença. Comemorar o eu e você que estavam afastados e hoje formam o NÓS!
Um brinde meu amigo, meu irmão... um brinde a nós e ao nosso amor.


domingo, 22 de abril de 2012

Perdão, ainda não.



Ando me perguntando o que deu errado, e mais ainda, o que ainda faz dar errado. Colhi informações aqui e ali, em filmes, livros, revistas e até na minha própria intuição, levantando a hipótese da resposta secreta estar na "magia libertadora do perdão", tão comentada por aí.
Mas como perdoar? Como me livrar do peso que ficou? 
Não, eu não amo. Não, eu não daria meia volta e retomaria o mesmo caminho... mas eu também ainda não perdoo. 
Ainda sinto a alma pegar fogo quando lembro do sabor amargo que me apresentaste. Sabor de humilhação. Ainda desconfio de qualquer movimento ou fala adocicada, por que mesmo não sendo a intenção, acabei acreditando que não era merecedora para tal. 
Compreendo que tenho minha parcela de culpa e as vezes até desconfio de que não há culpa alguma em nenhum de nós, mas seria hipócrita se dissesse que eu perdoo. Não, eu não perdoo. Não perdoei.
Talvez um dia isso possa acontecer, e eu deixe tudo isso no tempo pretérito que deveria estar. Talvez eu me liberte das amarras e cure as cicatrizes que ainda permanecem inflamada longe da superfície. Quem sabe não consiga ao menos sorrir educadamente num encontro casual...
Não vou dizer que ainda dói revirar memórias porque não dói. Nem vou dizer que choro ( ou sinto vontade de faze-lo) por não choro, mas também não vou dizer que está tudo bem. Não está.
Talvez, assim como com os dependentes, o primeiro passo seja a aceitação para depois o perdão. E hoje eu sei que estava enganada quando achava que tinha esquecido e perdoado. Esqueci, mas não perdoei. E agora que entendo isso, quem sabe um dia o verdadeiro perdão não chega? Quem sabe eu perdoe você e perdoe eu mesma por permitir que tudo isso me atingisse em tamanha dimensão. 
Mas não hoje... Hoje, infelizmente, nenhum de nós tem o meu perdão.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sim, eu tenho peito!


" Eu te deixo ser, deixe-me ser então" C.L




Nunca fui um exemplo de boa auto-estima, e o mais interessante é que todas as minhas características viraram defeitos por que alguém me avisou que elas não poderiam ser como são. Passei toda a infância sonhando em fazer um rabo-de-cavalo bem alto na cabeça, mas tudo que fiz foi cara feia para minhas orelhas, que disseram ser grandes demais.
Passada essa fase, me disseram que meu o quadril era grande demais. Que eu tinha barriga demais, peso demais e eu vítima de toda essas  informações estampadas nas revistas e vendidas na t.v como garantia de felicidade as absorvi. Hoje, ao rever algumas fotos de dez, oito anos atrás consigo ver o quão bonita eu era e quanto tempo eu perdi, me achando feia e indigna de qualquer elogio.
Submersa a tantos resiquios da época, tenho reagido ao que parece incomodar tanta gente menos eu: o tamanho dos meus seios. Minha coluna não reclama, meus olhos não reclamam e eu não entendo por que as pessoas a minha volta resolveram reclamar.  
Confesso estar muito cansada de responder aquela tia chata ( tenho certeza que você tem uma!), a amiga, ao amigo e até a minha mãe que não, eu não vou operar. O motivo: Eu não quero. Mas não quero também ficar ouvindo que eles são grandes demais, que se operasse ficaria mais magra, que poderia usar qualquer roupa, que poderia arrumar um namoradinho. Cansei de associarem meu estado civil ao meu corpo, cansei de se preocuparem com aquilo que não me preocupa.
Há quatro anos atrás, apresentei minha monografia prometendo a mim mesma fazer o que tivesse ao meu alcance para que as crianças de todas as etnias, crenças, cores e condições financeiras tivessem o direito de serem elas mesmas, dando o mesmo direito ao colega ao lado. Não só por essas crianças, mas por mim mesma e pelo que eu acredito eu fico com meu soutien 48. É essa quem eu sou, que me aceitem e que me amem, exatamente assim.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Solteiras



Há muito não escrevo nada tão crítico por aqui, publicando apenas as vozes da alma, mas desta vez não resisti, até porque, minha alma não se limita a questões afetivas do coração... Minha alma é cheia de opiniões.
Uma pesquisa realizada pelo IBGE  e publicada na Folha de São Paulo no dia 15/01/2012 mostra que quanto maior for o nível de instrução de uma mulher, mais chances desta ser solteira. Essa pesquisa, por si só, já me deixa bastante incomodada por imaginar quais são as razões para isso acontecer, mas surpresa maior eu tive com os comentários que recebi ao compartilhar a notícia no Facebook. 
O primeiro deles, veio de um rapaz que mora em meu bairro: " As burras são as melhores" disse ele...
As meninas completaram ao compartilhar " Vamos todas parar de estudar", " PQP, pra que eu fiz facul?" entre outras.  
Não sou feminista, mas me sinto agredida ao ler este tipo de coisa. Nós mulheres, reclamamos por receber menos comparado ao homem, reclamamos por ainda sofrer preconceito em determinados lugares, em determinadas profissões... E o que fazemos? Achamos graça nesse tipo de pesquisa e mal paramos para analisar o porque é assim.
Até que ponto estar acompanhada vale mesmo a pena? 
Ainda ontem, lendo um livro que uma amiga me intimou a ler, dizendo que ia me fazer bem e mudar minha vida, me deparei com a seguinte fala:
" Se o seu homem for extremamente suscetível, não mate nem um inseto quando ele estiver perto. Não troque um pneu. De preferência, não troque uma lâmpada. E se alguém fizer uma pergunta a vocês dois, morda a língua e deixe que ele responda" (Por que os homens amam as mulheres poderosas, p.68)
Em outras palavras: Continue sendo submissa e sem personalidade na frente dele. Isso é ser poderosa? 
Que minha amiga me desculpe, mas o livro é péssimo! Além de joguinhos bobos de sedução, parece ter sido escrito há décadas atrás. 
Sendo assim, eu que vinha reclamando de estra solteira há tanto tempo, mudei de opinião. Se for para podar quem eu sou, o que eu penso, minhas chances de crescer culturalmente... que eu fique solteira por bem mais tempo.
Não por que sou auto-suficiente, mas porque não quero ao meu lado um homem que tenha problemas com minha graduação, minha busca pelo saber. Um homem que se incomode com o fato de eu responder uma pergunta direcionada aos dois. Como sei que há casos e casos, e que nem todo homem é assim, eu espero. Não tenho pressa... Pena mesmo, é ver tantas amigas pensando diferente de mim e aceitando que o machismo ainda se faça presente entre nós em pleno 2012.
Solteira? Sim, sou. 
E quer saber? Com o maior orgulho!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Tudo novo de novo



Um novo ano se inicia e talvez junto com ele, um novo ciclo em minha vida. 
Armários arrumados, roupas dobradas e tudo aquilo que não me serve mais separado para ser mandado embora. Tudo: roupas, sapatos, ursinhos de pelúcia e "casos de amor e amizade".
As palavras há tanto guardadas já foram ditas, enfim. A máscara da suprema satisfação começa a ficar um pouco incômoda e ao aspirar a poeira dos objetos, acabo por tirar também a poeira do peito, já quase engessado.
Eu não sei dizer quantas vezes ensaiei esse recomeço. Não faço ideia do número de vezes que repeti para mim mesma o mesmo discurso, enquanto calava sentimentos e emoções na tentativa de faze-los desaparecer pelo fato de nunca terem voz.
Um novo ano se inicia...
Dessa vez sem promessas e sem metas. Sem flores de oferenda ou sete ondinhas puladas.  Um novo começo com coração, portas e janelas abertas, chão varrido e um leve perfume no ar.  Um novo começo com uma anfitriã pronta para receber a visita do novo, da melhor maneira possível. 

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♥MáH♥
Alguém aprendendo a lidar com emoções, sentimentos...alguém aprendendo a viver.
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