topbella

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Fragmento de um dia de chuva, reflexão e renovação


Enquanto os dias se arrastam a chuva reafirma a frieza da alma. As noticias chegaram tão avassaladoras que a pobre alma foi congelada, solidificada, podada.


Ainda não encontrei a palavra exata para mais íntegra expressão, tão pouco treinei um convincente sorriso de refúgio... Escolhi vivenciar o momento na sua composição mais crua, mais autêntica.


O ar perfumado me leva pra longe... Todo o aroma é desconhecido ao mesmo tempo em que familiar.
Os sonhos acabam por ser premonitórios e me confundem na transição absurda do palpável e do abstrato. Real? Nada é milimétricamente real, não para mim. Acordo com alguns versos musicais foliando na minha mente, mas meu corpo não compartilha tal momento... Não hoje, não já.
Hoje preciso apenas cogitar hipóteses insanas, varrer tudo que está mofando dentro de mim e preparar a terra do peito para flores e frutos saborosos.


As notícias? Aguardo as boas e fortificantes, pois tudo que se desvia desta regra será pó e mofo esperando para ser varrido. E será.

3 comentários:

MANIA disse...

Oi
Tal como você também sou alguém que está aprendendo a viver nesta selva,ou simplesmente sobreviver!
Adorei o seu texto,tem uma profundidade comovente,talvez porque adoro a chuva quando silenciosa.
Acabei de me iniciar na blogosfera e aqui fica o convite para me visitar e deixar o que lhe fôr na alma
muito obrigada
aryanalee

Unknown disse...

Varrer é bom! O passado deve se esvair ao nada que pertence.

Ironia disse...

Olá!!!
Quero dar lhe os parabéns pelo excelente espaço que tem aqui. Gostei verdadeiramente das suas palavras.
Beijo
Ironia

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