
sábado, 17 de novembro de 2007
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
O céu chorou
O cinza mostrava uma cumplicidade única.
Eu...o mar.
Cumplicidade de anos a fio,
cumplicidade de cura, de indagações
cumplicidade do choro...da dor.
A tristeza do dia estava explícita
nas poucas palavras do dia
no pensamento distante
no riso em graça.
A areia fina cobria a separação de confidentes
As ondas mostravam que viam...mas também iam...
Algumas lembranças permeavam o vazio
trazendo sorrisos esporádicos, que se diluíam com a brisa
e com o fato do fim.
As paixões ao lado surtiam como um insulto
e embora tivesse amigos ao redor, estava sozinha.
Aquele momento era meu.
A escuridão chegou, e o cinza ficou negro...
o céu vestiu o luto ocidental e me acompanhou.
O museu do caminho incomodava por falar de passado...
A angustia brincava no peito,
enquanto o corpo,
Quase que estático respondia perguntas
sem ao menos pensar nas respostas
e o céu chorou.
Lindamente...calmamente...
fez por mim o que eu não podia fazer naquele momento.
Chorou o fim de um amor que parecia fiel.
Chorou o fim de um amor que foi tão feliz, tão suave, tão completo.
Chorou o fim de um amor que já não era o suficiente,
que já tinha cumprido seu papel...
Um amor que se foi...
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
domingo, 14 de outubro de 2007
Mais uma página de vida...
Não, nada mudou. Tudo continua doendo, confuso...
suas mentiras não me fizeram mal, e talves, eu já as tenha perdoado antes mesmo de tudo acontecer.
Dói acordar e não te ver por aqui, dói lembrar de você em cada pedacinho da minha casa, dó saber que eu já previa tudo isso... dói ainda mais pensar que esquecerás a minha voz, meu sorriso.
E o que mais dói, mais dilacera, mais incomoda é saber que não há mais amor.
Sinto tua falta. Uma semana já se foi... o telefone só tocou pra você...o adeus só foi dado à mim...
Se ele virá? Já não tenho tanta certeza, por que tudo perdeu o gosto, o charme...
As palavras não me servem mais... minha peregrinação antes falada neste blog foi interrompida pela dor. Cortaram-me as pernas. As pernas de um amor que por anos libertou-me.
Amo-te querido. Amo-te ainda.
suas mentiras não me fizeram mal, e talves, eu já as tenha perdoado antes mesmo de tudo acontecer.
Dói acordar e não te ver por aqui, dói lembrar de você em cada pedacinho da minha casa, dó saber que eu já previa tudo isso... dói ainda mais pensar que esquecerás a minha voz, meu sorriso.
E o que mais dói, mais dilacera, mais incomoda é saber que não há mais amor.
Sinto tua falta. Uma semana já se foi... o telefone só tocou pra você...o adeus só foi dado à mim...
Se ele virá? Já não tenho tanta certeza, por que tudo perdeu o gosto, o charme...
As palavras não me servem mais... minha peregrinação antes falada neste blog foi interrompida pela dor. Cortaram-me as pernas. As pernas de um amor que por anos libertou-me.
Amo-te querido. Amo-te ainda.
domingo, 7 de outubro de 2007
Sou a materialização da dor. Uma dor doída, sangrenta e ainda infundada para mim mesma.
A coesão pode existir, mas ainda não a enxerguei. Sinto apenas dor...a dor do amor que se quebrou, se desatou, se separou.
Que o tempo cicratiza eu sei, mas não quero esperar o tempo, não quero que cure. O tempo trapaceou quando trouxe à mim o certo na hora errada, quando as prioridades se distanciaram.
Existe mesmo intuição feminina, existe mesmo "ares que falam",mas eu não me preparei. Não acreditei que poderia estar certa...e a dor veio me visitar, me beijar, me calar.
Realmente é hora do adeus as rosas brancas, as goiabas...
Adeus as areias brancas e finas...
Adeus ao telefonema surpresa, aos emails milimétricamentes pensados e executados.
E o que mais dói, dar adeus à tantos planos, tantos sonhos...dar adeus a "girafinha" da minha casa, da divisão e complementação de uma vida..
É hora do adeus, mas ainda não consigo o fazer...em dias o farei. Firme. Certeira. O adeus será tão verdadeiro como a dor de agora.
Mas ele virá...
A coesão pode existir, mas ainda não a enxerguei. Sinto apenas dor...a dor do amor que se quebrou, se desatou, se separou.
Que o tempo cicratiza eu sei, mas não quero esperar o tempo, não quero que cure. O tempo trapaceou quando trouxe à mim o certo na hora errada, quando as prioridades se distanciaram.
Existe mesmo intuição feminina, existe mesmo "ares que falam",mas eu não me preparei. Não acreditei que poderia estar certa...e a dor veio me visitar, me beijar, me calar.
Realmente é hora do adeus as rosas brancas, as goiabas...
Adeus as areias brancas e finas...
Adeus ao telefonema surpresa, aos emails milimétricamentes pensados e executados.
E o que mais dói, dar adeus à tantos planos, tantos sonhos...dar adeus a "girafinha" da minha casa, da divisão e complementação de uma vida..
É hora do adeus, mas ainda não consigo o fazer...em dias o farei. Firme. Certeira. O adeus será tão verdadeiro como a dor de agora.
Mas ele virá...
domingo, 30 de setembro de 2007
Aniversários

Hoje é dia de comemorações... Lembremos então lindos momentos vividos...
Passos dados, caminhos percorridos
êxtase do prazer jamais experimentado..
A lágrima tão sofrida reluzentes nos olhos
Ah!!! Os laços atados...os amigos que se perderam
e outros que se mantiveram com você.
Os amores vividos com grande intensidade...
O amor tão intenso de agora com sabor de eternidade...
Os anos passaram, e estes não voltarão jamais.
Guardados no corpo ficaram as marcas das travessuras e das mutações
Guardados na alma ficaram as lições, as escolhas
a formação quanto ser humano.
Resta hoje a tentativa do encontro com a mais fiel felicidade.
êxtase do prazer jamais experimentado..
A lágrima tão sofrida reluzentes nos olhos
Ah!!! Os laços atados...os amigos que se perderam
e outros que se mantiveram com você.
Os amores vividos com grande intensidade...
O amor tão intenso de agora com sabor de eternidade...
Os anos passaram, e estes não voltarão jamais.
Guardados no corpo ficaram as marcas das travessuras e das mutações
Guardados na alma ficaram as lições, as escolhas
a formação quanto ser humano.
Resta hoje a tentativa do encontro com a mais fiel felicidade.
Parabéns Igor, Parabéns Lucia... sucesso
quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Não posso escrever poemas. Não hoje, não agora.
Estou em fase de encontros...
Encontros nostálgicos com o passado, encontros confiantes com o futuro não tão planejado.
No final da música, acabo por encontrar-me comigo mesma. Com a adolescente fiel ao coração, mas que ficou pra trás.
Não que não o seja agora, mas o sou calada.
Atravesso um deserto repleto de miragens. Miragens que machucam, magoam e levam-me à realidade.
Atravesso um deserto como quem peregrina pra ser maior, pra crescer espiritualmente.
Faltam-me as rosas brancas, as goiabas saborosas...
Falta-me a areia fofa sob os pés.
Falta-me a alegria do início de um ciclo.
Aceito que tudo parece psicodélico no momento, mas são códigos nostálgicos que percorrem a peregrinação da alma. No deserto que percorro a tempestade é de suposições, de indagações quanto ao caminho escolhido um dia. Existem tantos espelhos, tantos diários... Existem inúmeros fragmentos de mim, que se torna impossível não me reconhecer em pedaços de papel, em pétalas de flores, em fogos de artifícios invisíveis, em caminhos de pedras...
Silenciemos agora qualquer fala, pois o silêncio faz parte do caminho a ser percorrido.
Deixemos que a alma sangre e se renove, tudo é apenas mais um início, uma purificação...Tudo faz parte de mais uma jornada.
Estou em fase de encontros...
Encontros nostálgicos com o passado, encontros confiantes com o futuro não tão planejado.
No final da música, acabo por encontrar-me comigo mesma. Com a adolescente fiel ao coração, mas que ficou pra trás.
Não que não o seja agora, mas o sou calada.
Atravesso um deserto repleto de miragens. Miragens que machucam, magoam e levam-me à realidade.
Atravesso um deserto como quem peregrina pra ser maior, pra crescer espiritualmente.
Faltam-me as rosas brancas, as goiabas saborosas...
Falta-me a areia fofa sob os pés.
Falta-me a alegria do início de um ciclo.
Aceito que tudo parece psicodélico no momento, mas são códigos nostálgicos que percorrem a peregrinação da alma. No deserto que percorro a tempestade é de suposições, de indagações quanto ao caminho escolhido um dia. Existem tantos espelhos, tantos diários... Existem inúmeros fragmentos de mim, que se torna impossível não me reconhecer em pedaços de papel, em pétalas de flores, em fogos de artifícios invisíveis, em caminhos de pedras...
Silenciemos agora qualquer fala, pois o silêncio faz parte do caminho a ser percorrido.
Deixemos que a alma sangre e se renove, tudo é apenas mais um início, uma purificação...Tudo faz parte de mais uma jornada.
sábado, 22 de setembro de 2007
Inspiração e caminhos

Ando sem inspiração...
talvez ela tenha fugido entre meus dedos
nos dias ensolarados que me seguem.
As palavras passeiam em minha mente
tornando qualquer fala inviável no momento.
Há um mundo lá fora, e aqui
tudo que sinto é o chão
junto ao meu pé...
Encontro-me estagnada
ouvindo sons externos pra não ter que ouvir a mim mesma...
Ando sem inspiração...
não sei bem o que escrevo
não sei bem onde vou...
Mas sei que há um caminho
então,
deixe-me como uma peregrina
pois ei de me achar...
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Sabe-se lá o porquê, vim a me apaixonar pela tentativa de poema abaixo...Tem tanto de mim ali, que não consigo ficar muito distante... Ainda sem título, ainda presente por aqui...

Os dias que passaram mudaram minha vida.
O pôr-do-sol não teve dourado,
as estrelas não foram cadentes,
os sorrisos não foram tão grandes.
Os êxtases que me tonteiam ficaram maiores
e a embriagues veio do frio.
Até tentei segurar nas mãos da esperança
numa tentativa absurda de impedi-lamas ela se foi...
Olhou nos meus olhos,
pareceu prometer voltar naquele silencio ensurdecedor que fazia...
Mas ela se foi.
Algumas belas palavras ficaram perdidas no ar
depois de serem pronunciadas.
Os abraços porém foram sentidos
sem nem ao menos fazerem menções de acontecerem.
“Aceite certas verdades inescapáveis”
Aceite.
Aceite.
A aceitação não veio...
A alma desvelou-se um pouco...
talvez até numa sensualidade por muito incompreendida.
O corpo apenas adormeceu...
apenas tonteou-se no êxtase que cresceu...
e embriagou-se no frio que fazia por esses últimos dias.
Os dias passaram...e estes não voltarão jamais.

Os dias que passaram mudaram minha vida.
O pôr-do-sol não teve dourado,
as estrelas não foram cadentes,
os sorrisos não foram tão grandes.
Os êxtases que me tonteiam ficaram maiores
e a embriagues veio do frio.
Até tentei segurar nas mãos da esperança
numa tentativa absurda de impedi-lamas ela se foi...
Olhou nos meus olhos,
pareceu prometer voltar naquele silencio ensurdecedor que fazia...
Mas ela se foi.
Algumas belas palavras ficaram perdidas no ar
depois de serem pronunciadas.
Os abraços porém foram sentidos
sem nem ao menos fazerem menções de acontecerem.
“Aceite certas verdades inescapáveis”
Aceite.
Aceite.
A aceitação não veio...
A alma desvelou-se um pouco...
talvez até numa sensualidade por muito incompreendida.
O corpo apenas adormeceu...
apenas tonteou-se no êxtase que cresceu...
e embriagou-se no frio que fazia por esses últimos dias.
Os dias passaram...e estes não voltarão jamais.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
A dama de vermelho e a espera

A situação chegou ao extremo...
Hoje o que me prende ao mundo
são previsões alheias, “achismos” baratos
sonhos secretos.
A dama com véu me prometeu a felicidade.
Viu em mim um futuro transparente e reluzente.
A dama com véu mesmo sem acompanhar a história
previu um final feliz.
Tornei-me refém do que é místico,
E é essa incerteza que me mantém tão viva.
Só faço esperar...
Espero por sinais ocultos no cotidiano
Espero por sonhos premonitório
Espero pela concretização das previsões...
Sou uma alma que perambula pelo deserto imaginário
Sou uma gota que espera pela chuva
O mar que espera o mais alto verão
só pra sentir um quente arrepio ao sol tocá-lo.
Espero ...
Espero...
Espero pela vida, espero pela vivência do amor.
Hoje o que me prende ao mundo
são previsões alheias, “achismos” baratos
sonhos secretos.
A dama com véu me prometeu a felicidade.
Viu em mim um futuro transparente e reluzente.
A dama com véu mesmo sem acompanhar a história
previu um final feliz.
Tornei-me refém do que é místico,
E é essa incerteza que me mantém tão viva.
Só faço esperar...
Espero por sinais ocultos no cotidiano
Espero por sonhos premonitório
Espero pela concretização das previsões...
Sou uma alma que perambula pelo deserto imaginário
Sou uma gota que espera pela chuva
O mar que espera o mais alto verão
só pra sentir um quente arrepio ao sol tocá-lo.
Espero ...
Espero...
Espero pela vida, espero pela vivência do amor.
domingo, 2 de setembro de 2007
Tempo...

O tempo passou...
O tempo passou e tudo que fez foi fortificar nossa união
Hoje temos saudades pra contar
Saudades de natais vermelhos e verdes
de festas e da praça ao sol...
Saudades....
Saudades da praia,
dos muros, dos planos.
O tempo passou e calou o ciúme,
A desconfiança, os disfarces...
Fez crescer a segurança,
A maturidade, a cumplicidade.
Hoje somos um.
O tempo passou...
Que bom que passamos esse tempo juntos!
O tempo passou e tudo que fez foi fortificar nossa união
Hoje temos saudades pra contar
Saudades de natais vermelhos e verdes
de festas e da praça ao sol...
Saudades....
Saudades da praia,
dos muros, dos planos.
O tempo passou e calou o ciúme,
A desconfiança, os disfarces...
Fez crescer a segurança,
A maturidade, a cumplicidade.
Hoje somos um.
O tempo passou...
Que bom que passamos esse tempo juntos!
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
De Clarice Lispector

Quero escrever o borrão vermelho de sangue
Quero escrever o borrão vermelho de sangue
com as gotas e coágulos pingandode dentro para dentro.
Quero escrever amarelo-ourocom raios de translucidez.
Que não me entendam pouco-se-me-dá.
Nada tenho a perder.Jogo tudo na violência
que sempre me povoou,o grito áspero e agudo e prolongado,
o grito que eu, por falso respeito humano,não dei.
Mas aqui vai o meu berrome rasgando as profundas entranhas
de onde brota o estertor ambicionado.
Quero abarcar o mundocom o terremoto causado pelo grito.
O clímax de minha vida será a morte.
Quero escrever noções
sem o uso abusivo da palavra.
Só me resta ficar nua:
nada tenho mais a perder.
Faço minhas essas palavras...
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Felicidade

O sol parece brilhar forte hoje...
Parece queimar cada resto, cada vestígio
O rock ao fundo está alto
E o ruído maior vem dos meus lábios,
Vem de mim...
Hoje só quero gargalhar e cantar
Entrar num carrossel desgovernado
E embaralhar cada pensamento certinho aqui dentro
Vou embriagar-me de risos, músicas e caretas
Vou brindar a alegria do momento
Vou esperar a noite passar...
Parece queimar cada resto, cada vestígio
O rock ao fundo está alto
E o ruído maior vem dos meus lábios,
Vem de mim...
Hoje só quero gargalhar e cantar
Entrar num carrossel desgovernado
E embaralhar cada pensamento certinho aqui dentro
Vou embriagar-me de risos, músicas e caretas
Vou brindar a alegria do momento
Vou esperar a noite passar...
domingo, 5 de agosto de 2007

Início de paixão//repaixão.
Eu queria compreender seus códigos,
desnudar tua alma.
Eu queria compreender seus códigos,
desnudar tua alma.
Queria a chance de exercer meu papel
com a mesma segurança que escolho calar.
Alguns dirão que o silencio é fruto da insegurança,
com a mesma segurança que escolho calar.
Alguns dirão que o silencio é fruto da insegurança,
mas eu o vejo como a opção mais segura a minha frente.
Se eu pudesse desvendar cada movimento dos seus olhos,
Se eu pudesse desvendar cada movimento dos seus olhos,
identificar o real significado de cada palavra...
Mas estou presa, submissa a suposições tão minhas...
Suposições alicerçadas a poesias e cinemas
vividos e entendidos por mim,
com meus olhos,
meu coração e não o teu.
Da sacada de uma janela qualquer
Da sacada de uma janela qualquer
eu apenas imagino, concluo...
Do reflexo do espelho me vejo ensaiando
inícios de conversas que nunca chegarão a existir.
Os papéis vão acabando,
Os papéis vão acabando,
o contato escrito vai se tornando escasso...
E de repente minha terapia
é com uma máquina habitante do meu quarto.
Preparo-me e te encontro...
Preparo-me e te encontro...
Esqueço todas as conversas ensaiadas,
vivo cada segundo e dias depois recomeço
o ciclo que me envolve:
a descoberta do teu eu
pelas minhas vivencias.
Loucura?
Eu diria paixão.
terça-feira, 31 de julho de 2007
É hora de viver
pois já não há razão para que aconteçam
Acordemos de sonhos impossíveis
que a realidade nos chama
com voz rouca e fria
Andemos no chão de solo rochoso
por que as nuvens foram feitas para o céu
e este está bem longe daqui
Abramos os olhos
só para enxergar o real
e esquecer do imaginado...
É hora de viver
existe um mundo lá fora
e tantos sonhos, planos e imaginações
guardados no peito não nos empurram para a vida,
isso é algo raro...
Eles nos mantém aprisionados
numa irrealidade hipnotizadora
congela nossa alma
imobiliza as ações
cega nossos olhos...
Sejamos vivos...
Apenas vivos...
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Descobertas e Poesia
A tentativa do diário em prosa ficou para trás...
É época de descobertas
e a cada dia eu descubro mais de mim mesma.
Descubro por exemplo que apesar da forma,
capaz de confundir os leigos
tudo que escrevo não é poesia...
São apenas sentimentos expressos em texto.
Descubro que não leio poesias,
não decodifico as palavras
do retrarto da alma do poeta...
Descubro que não recitos poesias
aos ventos,
fazendo do meu corpo
uma forma de expressão do que não me pertence.
Poesias?
Não as crio apenas,
também não só as leio, nem as recito.
Eu as vivo...em cenários, pezares e sensações.
Vivo suas questões mais profundas...
Hoje, nada sou...
No máximo,apenas um iniciante,
um aprendiz de aprendiz de poeta.
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Fragmento de um dia de chuva, reflexão e renovação

Enquanto os dias se arrastam a chuva reafirma a frieza da alma. As noticias chegaram tão avassaladoras que a pobre alma foi congelada, solidificada, podada.
Ainda não encontrei a palavra exata para mais íntegra expressão, tão pouco treinei um convincente sorriso de refúgio... Escolhi vivenciar o momento na sua composição mais crua, mais autêntica.
O ar perfumado me leva pra longe... Todo o aroma é desconhecido ao mesmo tempo em que familiar.
Os sonhos acabam por ser premonitórios e me confundem na transição absurda do palpável e do abstrato. Real? Nada é milimétricamente real, não para mim. Acordo com alguns versos musicais foliando na minha mente, mas meu corpo não compartilha tal momento... Não hoje, não já.
Hoje preciso apenas cogitar hipóteses insanas, varrer tudo que está mofando dentro de mim e preparar a terra do peito para flores e frutos saborosos.
As notícias? Aguardo as boas e fortificantes, pois tudo que se desvia desta regra será pó e mofo esperando para ser varrido. E será.
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Óculos rosa
Pronto! O mundo se transforma!!!
Das lentes coloridas eu vejo crianças brincando
idosos se exercitando num parque bem verde.
Das lentes coloridas eu vejo um banquete
vejo inúmeros sorrisos, tanto compartilhar.
Se olho pra cima
o céu é tão perfeito...tão azul...
Ao dar alguns passos reencontro o mar
agora tão rico, tão íntegro.
Das lentes coloridas
enxergo o amor, a cura, a felicidade
Mas meus óculos caíram no asfalto...
não há mais grama verde
as crianças cheiram cola na esquina
os idosos estão apanhando nas ruas
Sem meus óculos a fome é real
o céu fica cinza e se confunde com o asfalto
se eu olho para o horizonte...
Sem meus óculos
o mar se mistura com o óleo de um carro
que está sendo assaltado no sinal
Onde está o amor?
E a cura?
Por que perdeu-se o interesse por ela?
Óh Cristo...Tu de braços abertos...
Tu, maravilha desta terra
abençoai-nos transformando nossas íres
em lindas íres rosas...
quarta-feira, 11 de julho de 2007
A luz que ascende o olhar

De repente me lembrei dessa música...Não sei bem porque, não sei bem pra que..Mas aqui está...
A Luz que ascende o olhar
Débora Blando
A luz que ascende o olhar
Vem das estrelas no meu coração,
Vem de uma força que me fez assim,
Vem das palavras,lembranças e flores regadas em mim.
O tempo pode mudar,
A chuva lava o que já passou,
Resta somente o que eu já vivi,
Resta somente o que ainda sou.
A luz que ascende o olhar
Vem pelos cantos da imaginação,
Vem por caminhos que eu nunca passei
Como se a vida soubesse de sonhos que eu nunca sonhei.
Vem do infinito, da estrela cadente,
Do espelho da alma,
Dos filhos da gente,
De algum lugar
Só pra iluminar.
A força vem de onde eu venho,
De tudo que ascende e a vida calada
Me olha, e entende o que eu sou,
Tudo o que é maior
Vem do amor, vem do amor.
A luz que ascende o olhar
Vem dos romances que viram poesia,
Vem quando quer, se quiser, se vier,
Vem pra ascender e mostrar o amor que a gente não via.
Vem como um passe de pura magia,
Como se eu visse e jurasse que há tempo já te conhecia.
Vem do infinito,
da estrela cadente,do espelho da alma,
Dos filhos da gente,de algum lugar só pra iluminar.
A força vem de onde eu venho,
De tudo que ascende e a vida calada,
Me olha e entende o que eu sou,
Tudo que é maior,vem da luz que ascende o olhar,
Vem das estórias que me adormeciam,
Vem do que a gente não consegue ver,
Vem e me acalma, me traz e me leva pra perto de você...
E me leva, mais pra perto de você.
segunda-feira, 9 de julho de 2007

Pedaço de papel
Devagar delineio linhas de sentimento e expressão num pedaço de papel qualquer...
bem devagar começo a reviver sonhos e realidades
que se misturam numa nostalgia prazerosa e embebedecedora.
Devagar as palavras vão surgindo com vida e verdade...
cada letra é sentida, sofrida e pensada,
e assim um desabafo nasce aos poucos...vagarosamente.
Devagar a incertesa vai morrendo, o amor vai crescendo e eu fico ali,
delineada num simples pedaço de papel.
No papel está imprimida minha alma, meus segredos e minha vida.
As palavras que ficam são simplismente expressões de minha existencia...
que será eterna graças à u simples pedaço de papel.
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Quase tudo que amo está aqui

Quase tudo que amo está aqui.
O sol bem fraquinho anunciando um novo dia,
o enorme número de passarinhos me servindo
de sdespertador a cada manhã...
Nas ruas os comprimentos, as gentilezas.
Quase tudo que eu amo está aqui...
Os vizinhos quase parentes,
os sorrizos e as conversas com desconhecidos.
Amo o friozinho do final da tarde
e amo ainda mais a oportunidade de ver o sol se pondo
e a lua surgindo magestosamente.
Quase tudo que amo está aqui...
Amo o meu ar, o meu céu tão azul
amo a chance de observar tantas estrelas juntas
Amo você!
E mesmo não estando sempre presente
você sempre está aqui...desntro de mim.
Talves por isso eu possa dizer
que quase tudo que amo está aqui
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Partida

Entro num trem
engulo lágrimas
e espero a paritda
enquanto te olho de longe.
As mãos se desunem
um sorriso saudoso nasce no canto dos lábios
Existe um mar no caminho
existem milhas à serem percorridas
Relembro risadas, palavras
revivo emoções, companhia
E espero o próximo reencontro
anciosa pra viver o amor.
( Aff!!! ando meio melancólica ultimamnete)
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Aquela garota

Onde está aquela garota soriidente, sonhadora que eu vi partir num ônibus qualquer?
Onde estão seus sonhos, seus erros, sua emoção?
Acabou-se, calou-se.
O tempo passou, as palavras aprimoraram-se, mas os sorrisos fecharam-se.
As experiencias cresceram
Os sonhos morreram
O ônibus chegou...os erros viraram lições
A emoção foi engolida e castrada
Mas onde está aquela garota?
Hoje, a garota é mulher.
Mulher insegura, preocupada com imagens a zelar
Mulher maquiada escondendo emoções
sentimnetos...escondendo a si mesmo.
Mulher que só gostaria de ser aquela garota mais uma vez.
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Não quero

Não quero...
Não quero desvendar suas incógnitas, não quero entender seus mistérios
A distância não existe por acaso... existe pra separar o que o universo não quer unir
A mínima distancia... os passos que podem ser dados e ficam presos aqui...
no chão do nosso sentimento.
Não quero engolir palavras que gostariam de ser ditas ...não quero maquiar meu rosto
e impedir-lhe de se expressar...não quero olhar pro horizonte só pra fingir que não o vejo
não quero contar segundos do relógio...não quero pular a cada toque de telefone
Não quero me entregar... não quero te amar...
Não quero
A distância não existe por acaso... existe pra separar o que o universo não quer unir
A mínima distancia... os passos que podem ser dados e ficam presos aqui...
no chão do nosso sentimento.
Não quero engolir palavras que gostariam de ser ditas ...não quero maquiar meu rosto
e impedir-lhe de se expressar...não quero olhar pro horizonte só pra fingir que não o vejo
não quero contar segundos do relógio...não quero pular a cada toque de telefone
Não quero me entregar... não quero te amar...
Não quero
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Musiquinha só pra você...
Aonde quer que eu vá

Olhos fechados pra te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá
Refrão:Longe daqui
Longe de tudo
Os sonhos vão te buscar
Volta pra mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou te esperar
Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
domingo, 17 de junho de 2007
Os dias que passaram mudaram minha vida.
O pôr-do-sol não teve dourado, as estrelas não foram cadentes, os sorrisos não foram tão grandes.
Os êxtases que me tonteiam ficaram maiores
E a embriagues veio do frio.
Até tentei segurar nas mãos da esperança
numa tentativa absurda de impedi-la
mas ela se foi...
Olhou nos meus olhos, pareceu prometer voltar naquele silencio ensurdecedor que fazia...
Mas ela se foi
Algumas belas palavras ficaram perdidas no ar depois de serem pronunciadas
Os abraços porém foram sentidos sem nem ao menos fazerem menções de acontecerem.
“Aceite certas verdades inescapáveis”
Aceite. Aceite.
A aceitação não veio...
A alma desvelou-se um pouco...talvez até numa sensualidade por muito incompreendida
O corpo apenas adormeceu...apenas tonteou-se no êxtase que cresceu...
e embriagou-se no frio que fazia por esses últimos dias.
Os dias passaram...e não voltarão jamais.
O pôr-do-sol não teve dourado, as estrelas não foram cadentes, os sorrisos não foram tão grandes.
Os êxtases que me tonteiam ficaram maiores
E a embriagues veio do frio.
Até tentei segurar nas mãos da esperança
numa tentativa absurda de impedi-la
mas ela se foi...
Olhou nos meus olhos, pareceu prometer voltar naquele silencio ensurdecedor que fazia...
Mas ela se foi
Algumas belas palavras ficaram perdidas no ar depois de serem pronunciadas
Os abraços porém foram sentidos sem nem ao menos fazerem menções de acontecerem.
“Aceite certas verdades inescapáveis”
Aceite. Aceite.
A aceitação não veio...
A alma desvelou-se um pouco...talvez até numa sensualidade por muito incompreendida
O corpo apenas adormeceu...apenas tonteou-se no êxtase que cresceu...
e embriagou-se no frio que fazia por esses últimos dias.
Os dias passaram...e não voltarão jamais.
sábado, 2 de junho de 2007
Lua Azul...

Lua azul
O dia nasceu frio e chuvoso como qualquer da de fim de maio. Ligo “a TV: ” Noite com fenômeno da Lua Azul”é tudo o que consigo escutar antes da balbúrdia que invade meu quarto.
Lua Azul...terá esta lua influencia sobre um cotidiano monótono de juventude?
O sol se esforça para aparecer, e um calorzinho brota do espaço vago entre as nuvens. O telefone toca e ouço uma proposta assustadora: despir minha alma no intuito de resolver questões pendentes.
Aceito, desnudo-me. Transbordo todo sentimento de amor, admiração e desconfiança de uma só vez, frente a recém velhos amigos.
Volto para o refugio e o afago de casa. Encontro um sorriso nostálgico no caminho. Volto a me perguntar se existiria um futuro, ou se ao menos houve um presente real e intenso como julgava existir.
Novamente toca o telefone. Ouço um amor companheiro, presente, amigo e fiel : To feliz porque você está feliz hoje”. Sinto-me amada.
Distraída num mundo irreal e misterioso, surpreendo-me com um segundo de palavras...ou, palavras ditas em apenas um segundo.
Palavras...apenas palavras.
Respondo sozinha a todas as indagações passada. Digo não a mim mesma, tentando driblar a incerteza existente.Fecho os olhos e.imagino se tudo foi mesmo influencia da lua azul.
O dia nasceu frio e chuvoso como qualquer da de fim de maio. Ligo “a TV: ” Noite com fenômeno da Lua Azul”é tudo o que consigo escutar antes da balbúrdia que invade meu quarto.
Lua Azul...terá esta lua influencia sobre um cotidiano monótono de juventude?
O sol se esforça para aparecer, e um calorzinho brota do espaço vago entre as nuvens. O telefone toca e ouço uma proposta assustadora: despir minha alma no intuito de resolver questões pendentes.
Aceito, desnudo-me. Transbordo todo sentimento de amor, admiração e desconfiança de uma só vez, frente a recém velhos amigos.
Volto para o refugio e o afago de casa. Encontro um sorriso nostálgico no caminho. Volto a me perguntar se existiria um futuro, ou se ao menos houve um presente real e intenso como julgava existir.
Novamente toca o telefone. Ouço um amor companheiro, presente, amigo e fiel : To feliz porque você está feliz hoje”. Sinto-me amada.
Distraída num mundo irreal e misterioso, surpreendo-me com um segundo de palavras...ou, palavras ditas em apenas um segundo.
Palavras...apenas palavras.
Respondo sozinha a todas as indagações passada. Digo não a mim mesma, tentando driblar a incerteza existente.Fecho os olhos e.imagino se tudo foi mesmo influencia da lua azul.
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Coração Confessado
Coração confessado
É hilário observar sua fuga, seus artefatos para mentir pra si mesmo na tentativa de proteger-se do inevitável.
Suas tentativas de transformar o silêncio em escudo, a indiferença em arma e o segredo em mistério foram falhas... Eu conheço teu coração.
Eu fiz parte da tua alma e a ajudei a voar... Eu te trouxe emoções jamais vividas e compreendidas... Eu fiz parte de você.
Eu sou parte de você.
E no tic-tac do relógio, enquanto você calcula os segundos que consegue segurar seus anseios, eu me divirto a te observar, observar as suas falhas... Divirto-me não por ver-te falhar... Mas divirto-me pelo simples fato de te ver sentir...
Pois eu conheço teu coração!
É hilário observar sua fuga, seus artefatos para mentir pra si mesmo na tentativa de proteger-se do inevitável.
Suas tentativas de transformar o silêncio em escudo, a indiferença em arma e o segredo em mistério foram falhas... Eu conheço teu coração.
Eu fiz parte da tua alma e a ajudei a voar... Eu te trouxe emoções jamais vividas e compreendidas... Eu fiz parte de você.
Eu sou parte de você.
E no tic-tac do relógio, enquanto você calcula os segundos que consegue segurar seus anseios, eu me divirto a te observar, observar as suas falhas... Divirto-me não por ver-te falhar... Mas divirto-me pelo simples fato de te ver sentir...
Pois eu conheço teu coração!
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Vazio

No espaço vazio eu recrio histórias, crio asas e voô... mas meu pouso está em ti.
Qualquer que seja meu pensamento, o vago dos meus dias me levam à você...meus problemas perdem a relevancia, e meu minhas emoções transforman-se em um mar revolto...
Tudo em vão...tudo trise, sobrio...acinzentado...falta-me inspiração para explicar...
Talvez o que é sentido seja inexplicável...
domingo, 27 de maio de 2007
Ilusões...

Já não acredito em ilusões...
Nem mesmo as palavras tão sonhadas me fazem acreditar em ilusões.
Criamos um elo de cristal, lindo e relusente...mas as plavras alheias o quebrou.
Não se recupera um cristal, não se revive ilusões quando o coração já sangrou...
E o cristal despedaço, agora são dois...cristais distintos...cristais ímpares...cristais que só relusem a memória.
sexta-feira, 25 de maio de 2007
Inaugurando
♥♥♥♥♥
Sempre guardei todos meus reais sentimentos em pedaços de papel. Sempre guardei meus reais sentimentos em sonhos, em silencios sofridos e velados.
Talves um dia alguém passe por aqui, talves um dia eu queira divulgar essa página para amigos e inimigos. A única certesa de hoje é a vontade de falar, a vontade de deixar fluir tudo que sinto, de deixar nascer a emoção recolhida.
Vontade ainda presa, pronta para um dia, ser desvelada.
♥♥♥♥
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